quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Desabafo!

Agora, nesse meu momento de silêncio, não faço ideia do que sinto. Muito menos do que quero sentir daqui pra frente. Talvez eu só queira ser ingénua ao ponto de ter poucas escolhas de vida, e assim, viver ali, sem receio do que perdi, ou, sem me sentir culpado por não ter feito ou vivido o que alguns dizem que todos devem viver ou fazer…

Às vezes, em busca do meu óculos no criado-mudo ao lado da minha cama, penso como ainda quero desbravar o mundo sozinha, viajar de vidro aberto – ou de capota aberta se o dinheiro me permitir –, em busca de sorrisos vistosos e beijos de alma esperançosa. Quero ser do mundo, sem medo do porvir, sem receio dos dizeres dos outros, sem me prender ao que todos definem como certo a se fazer…

Às vezes, quando deitada conversando com o teto que, toda noite, insiste em me tirar o sono, me vejo cheio de filhos, todos correndo pelo jardim de casa com uma alegria que até hoje pouco vi. Me imagino cozinhando para o amor da minha vida, amando um homem que chamarei de meu, só meu, sendo eternos namorados e me apaixonando cada vez mais pela vida serena que escolhi.

Desse meu jeito impossível de querer abraçar o mundo, assumo meus medos. Medo de um dia mergulhar na solidão e ficar apenas só, ou de viver ao lado de um amanhã incerto. Medo de viver ao lado de um amanhã previsível. Medo da vida realmente ser só isso. Ou da vida ser tudo isso e muito mais que talvez eu nunca irei descobrir.

Entre a dúvida e o sopro, caminho pelos caminhos da vida, mas com um medo filho-da-puta de ficar sozinha. Me deixo viver, me permito ao inédito, mas aguardo, em segredo, a esperança de viver um amor justo a dois, uma vida cheia de encantos e bem-dizeres. 

Obrigado Pela Sua Visita!

Obrigado Pela Sua Visita!
♥●•·Beijos·•●♥

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Sobre mim!


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Eu sou assim

Duas mulheres dentro de mim…

Às vezes três

Quatro... cinco... seis...

Talvez seja uma por mês.

Diversifico-me

Existe momentos em que dou um grito

Existe outros em que vivo um conflito

Apresento ao mundo a minha dor

Em outros momentos, só consigo falar de amor

A mais romântica

Melodramática

Imóvel

Chorosa ou nervosa

Carente ou decadente

Vingativa ou inconsequente

É nestes momentos em que eu não me apercebo

E transformo-me numa mulher cheia de medo

Cheia de reservas

Coberta de subtilezas

Séria e sem defesas

No minuto seguinte

No papel de mulher fatal

Transformo-me logo na tal

E nesses momentos sou a dona do mundo

Segura e destemida

Presunçosa e atrevida.

Rasgo todos os meus segredos ao meio

E exponho-me num letreiro

De poesia ou texto

Assalto, incendeio...

Conto o que ninguém tem coragem de contar

Explico detalhes que nem é bom me lembrar

Sou assim

Várias de mim

Sorrisos por fora

Angústias a toda hora

Por dentro um tormento

No rosto nem um único sofrimento

No corpo uma explosão de prazer

Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber

O melhor é ninguém me conhecer

Fiquem apenas com as minhas letras

Com as minhas palavras

Na vida real sou muito mais complicada

Sou uma em mil

E quem tentou, descobriu

Que viver ao meu lado

É viver dentro de um campo minado

Que vai explodir em qualquer momento

Mas quem esteve nele

Nunca mais quis fugir

E ainda hoje cá se encontra.

Revendedora

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