domingo, 26 de outubro de 2014
Excelentíssimo e Digníssimo Doutor André Sousa
01:00
| Publicada por
Unknown
|
Eu, mui reles e ranhosa caloira
69 mil vezes abaixo de cão e uma acima da Ministra das Ciências do Ensino
Superior, tenho por chamadura Ester, parido em 01/11/1993 no estábulo de
nascença Belo-Horizonte, Minas-Gerais, Brasil, vinda da pocilga do Cartaxo/Santarém/Portugal.
Frequentadora do mui nobre e
honroso curso Licenciatura de Gestão da mui nobre Academia Instituto
Politécnico de Bragança – ESTIG, venho por meio desta simples carta, realizar
um pedido ao Exmo Dr.º
André Sousa frequentador do mesmo mui nobre curso, nesta mesma mui nobre
academia.
Sendo a praxe incutida de
valores, e cabendo ao Exmo Doutor
ajudar a aprender esses mesmos valores de modo a que mais facilmente nos
possamos integrar nesta grande escola da vida, que é a Universidade e a Praxe.
Facilmente é perceptível que
é a praxe e aos Doutores que hoje tenho uma nova família, “Gestão”, também é a
você e a todos os outros doutores e praxantes, que devo o facto de ter
conhecido mais pessoas em apenas alguns dias do que em largos períodos de tempo
antes de ingressar nesta grandiosa academia.
Possivelmente como reles
caloira que sou é possível que esqueça em apenas algumas horas os nomes tanto
de outros caloiros ou doutores. Ou seja, de um momento para o outro posso não
saber o nome dos que me rodeiam, mas na minha simples e humilde opinião o mais
importante não são as moradas, números de telefone ou mesmo os nomes, o
importante são as marcas que cada um deles deixa em mim. Sendo que até agora
toda e cada uma dessas marcas ficou por cá, no meu peito, para não mais sair.
Entre tantas pessoas umas
marcam mais que outras, como o Doutor por exemplo, pelo primor, pela grandeza, pela
humildade e simpatia, pelas palavras sinceras, pelo apoio, mas também pela implicância
com os meus reles brincos… A pessoa a quem dirijo esta carta foi por certo uma
dessas pessoas.
Provavelmente sente-se
espantado com a recepção desta carta, e perguntar-se-á sobre o motivo pela qual
optei por si para ser meu pseudo Padrinho. Ora bem, até a mim é-me complicado
explicar. Talvez pelo ar caricato, abismal e engraçado com que vive o espírito de praxe, longe dos exageros na qual, por vezes, somos presenciados.
Finalizando e formalizando
esta carta fica um último pedido, Exmº Doutor André Sousa daria a honra a esta
pobre besta caloira de ser sua pseudo afilhada?Sim, ele aceitou o meu pedido J |
Uma nova vida, vida universitária, vida de caloira!
00:34
| Publicada por
Unknown
|
É com enorme prazer e orgulho que compartilho com os meus leitores a minha felicidade...
Finalmente, depois do CET, concluído com sucesso...
Depois de grandes dificuldades e obstáculos pelo caminho...
Hoje estou feliz...
Encontro me a realizar uns dos meus objectivos e um dos meus grandes sonhos...
Estou a dar em andamento a minha vida académica, no Instituto Politécnico de Bragança, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, no meu 1º ano de Licenciatura em Gestão...
A viver a vida de caloira, onde sou praxada sem medo, sem receios...
Lugar onde conheci pessoas novas, onde construí uma nova família...
GESTÃO!!!!!
"Onde não importa se é negro ou se é branco, porque quando estamos todos abraçados a nossa sombra é da mesma cor!""Em gestão somos todos macacos!""Somos todos IPB!"
Como diz no nosso grito, GESTÃO É MALTA DO CARALHOOOOO!!!!!
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Eu sou assim
Duas mulheres dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... cinco... seis...
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me
Existe momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Imóvel
Chorosa ou nervosa
Carente ou decadente
Vingativa ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me apercebo
E transformo-me numa mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de subtilezas
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Transformo-me logo na tal
E nesses momentos sou a dona do mundo
Segura e destemida
Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicada
Sou uma em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir
E ainda hoje cá se encontra.