quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

:( Tou depré hoje, sem paciência para mim mesma

Espero que sintas falta, muita falta.... mais do que eu sinto...
Aquela saudade insuportável.
Aquela que faz agente se sentir vazio, incompleto. Por que foi assim que eu me senti quando tu te foste embora. Sozinha...
Mereces saber o que é ser abandonado, largado do nada, sem explicação convincente, como se não fosse nada, como se não tivesse importância alguma. Eu espero que sintas falta dos meus carinhos, como eu sinto dos teus, da minha companhia, como eu senti da tua, dos meus beijos... Que sintas falta de alguém que te ature nos teus piores dias   e que não te deixe mesmo quando tu pedes para ficar sozinho. Quero que sintas falta dos meus abraços apertados, como eu morro de saudades dos teus, dos meus mimos e dos meus cafunés bagunçando todo o teu cabelo, de tudo aquilo que eu te fiz, e de tudo aquilo que me fazias, mais tudo aquilo que nós fazíamos juntos. quero que sintas a falta do meu amor, do meu desejo por ti, quero que sintas muita falta de mim, de nós!
Eu sei, eu sou irônica!
A verdade é que eu te quero, te quero ter, te quero amar, quero fazer tudo de bom contigo, quero viver momentos bons contigo....
Estou com os sentimentos baralhados, a flor da pele, tudo em erupção...
Sinto raiva, ódio, tristeza, solidão...
Mas no meio de isso tudo o meu amor por ti continua igual, ou se calhar até mais, continua aceso...
Apesar de tudo, eu quero o teu bem...
Só me apetece sumir e ter uma amnésia total...


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Eu sou assim

Duas mulheres dentro de mim…

Às vezes três

Quatro... cinco... seis...

Talvez seja uma por mês.

Diversifico-me

Existe momentos em que dou um grito

Existe outros em que vivo um conflito

Apresento ao mundo a minha dor

Em outros momentos, só consigo falar de amor

A mais romântica

Melodramática

Imóvel

Chorosa ou nervosa

Carente ou decadente

Vingativa ou inconsequente

É nestes momentos em que eu não me apercebo

E transformo-me numa mulher cheia de medo

Cheia de reservas

Coberta de subtilezas

Séria e sem defesas

No minuto seguinte

No papel de mulher fatal

Transformo-me logo na tal

E nesses momentos sou a dona do mundo

Segura e destemida

Presunçosa e atrevida.

Rasgo todos os meus segredos ao meio

E exponho-me num letreiro

De poesia ou texto

Assalto, incendeio...

Conto o que ninguém tem coragem de contar

Explico detalhes que nem é bom me lembrar

Sou assim

Várias de mim

Sorrisos por fora

Angústias a toda hora

Por dentro um tormento

No rosto nem um único sofrimento

No corpo uma explosão de prazer

Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber

O melhor é ninguém me conhecer

Fiquem apenas com as minhas letras

Com as minhas palavras

Na vida real sou muito mais complicada

Sou uma em mil

E quem tentou, descobriu

Que viver ao meu lado

É viver dentro de um campo minado

Que vai explodir em qualquer momento

Mas quem esteve nele

Nunca mais quis fugir

E ainda hoje cá se encontra.

Revendedora

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