Odio


Te odeio quando me olhas, pois quero passar despercebido;

Te odeio quando me falas, pois perco a voz tamanha é minha emoção;

Te odeio quando me escutas, pois és os meus assuntos;

Te odeio quando me tocas, pois minha vontade é de ter-te em meus braços;

Te odeio quando me abraças, pois não quero mais te largar;

Te odeio quando me beijas, pois foi assim que acabei me apaixonando;

Te odeio por seres tão belo, pois sua beleza ofusca minha visão;

Te odeio por estes e outros motivos

Te odeio por seres assim... tão especial

Te odeio por teres feito a gentileza de conquistar meu coração;

Te odeio por existires;

Te odeio por te amar tanto assim

Tristeza


Sinto um vazio cá dentro de mim 
E não sei como o hei-de preencher 
Não sei que pensar ou o que fazer
Para deixar de me sentir assim…

Sinto falta de vida na minha vida
Queria sentir a alma a explodir
Queria ter um rumo para onde ir
Para não me sentir assim perdida…

Sinto que muito mais poderia dar
Abrir as portas do meu coração
Assim fico sempre com a sensação
Que vou morrer sem voltar a amar…

Sinto tanto e tão profundamente
Tantas e tantas coisas que quis
Que muito quis ter e ser, ser feliz
E nunca o fui completamente…

Sinto falta de ser algo que não sou
Queria amar muito e ser amada
E no vazio não estar aprisionada
Sem saber onde fui, para onde vou…

Sinto em certos dias tristes a solidão
Que vem pé ante pé p´rá minha beira
Que em mim se envolve fria, matreira
Espalhando em mim desolação…

Sinto falta do amor, de um carinho
Falta de um terno abraço, dum beijo
Saber de um rumo é meu desejo
Descobrir qual é o meu caminho…

Obrigado Pela Sua Visita!

Obrigado Pela Sua Visita!
♥●•·Beijos·•●♥

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Sobre mim!


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Eu sou assim

Duas mulheres dentro de mim…

Às vezes três

Quatro... cinco... seis...

Talvez seja uma por mês.

Diversifico-me

Existe momentos em que dou um grito

Existe outros em que vivo um conflito

Apresento ao mundo a minha dor

Em outros momentos, só consigo falar de amor

A mais romântica

Melodramática

Imóvel

Chorosa ou nervosa

Carente ou decadente

Vingativa ou inconsequente

É nestes momentos em que eu não me apercebo

E transformo-me numa mulher cheia de medo

Cheia de reservas

Coberta de subtilezas

Séria e sem defesas

No minuto seguinte

No papel de mulher fatal

Transformo-me logo na tal

E nesses momentos sou a dona do mundo

Segura e destemida

Presunçosa e atrevida.

Rasgo todos os meus segredos ao meio

E exponho-me num letreiro

De poesia ou texto

Assalto, incendeio...

Conto o que ninguém tem coragem de contar

Explico detalhes que nem é bom me lembrar

Sou assim

Várias de mim

Sorrisos por fora

Angústias a toda hora

Por dentro um tormento

No rosto nem um único sofrimento

No corpo uma explosão de prazer

Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber

O melhor é ninguém me conhecer

Fiquem apenas com as minhas letras

Com as minhas palavras

Na vida real sou muito mais complicada

Sou uma em mil

E quem tentou, descobriu

Que viver ao meu lado

É viver dentro de um campo minado

Que vai explodir em qualquer momento

Mas quem esteve nele

Nunca mais quis fugir

E ainda hoje cá se encontra.

Revendedora

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