terça-feira, 29 de outubro de 2013
Assim começei a amar-te
22:00
| Publicada por
Unknown
|
Aos poucos fui começando a amar-te...
as nossas conversas...
as nossas brincadeiras ...
os nossos sonhos...
tudo contribuiu para que o meu amor por ti crescesse...
já passamos por momentos bons e maus...
mas sempre ficamos ao lado um do outro...
a desconfiança e a insegurança chegaram a apoderarem-se de mim,
mas nem isso foi suficiente para acabar com o meu amor por ti...
nem durante aquele tempo em que estivemos separados...
pelo contrário, essas partidas da vida só contribuíram para que o meu sentimento crescesse ainda mais por ti...
fazes parte da minha vida...
fazes parte de mim...
como tal, já não sei viver sem ti...
é uma dor demasiado insuportável só de pensar...
só te quero ter ao meu lado...
sentir o teu toque...
o teu beijo...
o teu abraço...
e principalmente o teu amor...
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Faíska e seu aquário virtual
20:33
| Publicada por
Unknown
|
Regras do AcNac - Pioneiros 2012 (Música do Quadrado)
18:51
| Publicada por
Unknown
|
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Ser português no Facebook
23:10
| Publicada por
Unknown
|
O que é ser português
no Facebook? Vamos tentar umas respostas.
Ser português no Facebook é ser melancólico. É dizer no status que "está benzinho", que "me doem os joanetes", que "hoje até faz sol mas ontem fez chuva".
Ser português no Facebook é ser solidário. É apoiar todas causas e mais algumas. É empolgar-se em ser fã de iniciativas reais com a mesma disposição com que se torna adepto do grupo "Tenho idade para ter juízo mas não me apetece agora".
Ser português no Facebook
é ser romântico. É postar poemas que rimam "amor" com "dor"
no dia em que muda o status de
"single" para "in relationship and it's complicated", sendo
que a parte do "complicado" é a que lhe dá mais tusa.
Ser português no Facebook é ser provinciano. É perguntar onde em Lisboa se pode comprar boas beldroegas. E saber o que são beldroegas. Mas é também ser cosmopolita, ter na lista de friends gente de várias nacionalidades, línguas, etnias e cores. E pôr todos os amigos estrangeiros a dizer "I miss Portugal" ao postar fotos do último pifo no Bairro Alto ou na Ribeira. É ser louco pela bola. É postar em tempo real todos lances dos jogos, incomodando as únicas pessoas no país que estão no Facebook justamente por não gostarem de futebol.
Ser português no Facebook é ser provinciano. É perguntar onde em Lisboa se pode comprar boas beldroegas. E saber o que são beldroegas. Mas é também ser cosmopolita, ter na lista de friends gente de várias nacionalidades, línguas, etnias e cores. E pôr todos os amigos estrangeiros a dizer "I miss Portugal" ao postar fotos do último pifo no Bairro Alto ou na Ribeira. É ser louco pela bola. É postar em tempo real todos lances dos jogos, incomodando as únicas pessoas no país que estão no Facebook justamente por não gostarem de futebol.
É ser tímido. É demorar
em postar uma foto no perfil com a desculpa de que anda um pouco anafado (só
para depois postar uma foto em tronco nu, na praia, exibindo alegremente os michelins).
É ser voyeur. É bisbilhotar as páginas dos
outros, sem deixar rasto, sem nada dizer (e reclamar na própria página que
nunca ninguém vai lá e diz alguma coisa).
É ser hospitaleiro. É aceitar desconhecidos no seu grupo de amigos pois "o coitadinho (ou coitadinha) pode estar a sentir-se só". É fazer-se de coitadinho só para ser adicionado na lista de pessoas que não conhece. É esquecer as convenções sociais. É já começar no Facebook tratando por "tu" quem na vida real nunca passaria do "você".
É ser hospitaleiro. É aceitar desconhecidos no seu grupo de amigos pois "o coitadinho (ou coitadinha) pode estar a sentir-se só". É fazer-se de coitadinho só para ser adicionado na lista de pessoas que não conhece. É esquecer as convenções sociais. É já começar no Facebook tratando por "tu" quem na vida real nunca passaria do "você".
É não ter noção. É
postar que está numa reunião chata, liderada pelo chefe corno e esquecer que
ele vai ler a mensagem pois adicionou-o ontem.
É querer estar presente. É desejar "feliz aniversário" nos aniversários de todos; "Feliz Natal", no Natal; "Boa Páscoa", na Páscoa; "Feliz Dia da Marmota", no dia idem e assim sucessivamente em todas infinitas efemérides da vida.
Ser português no Facebook é ser igual ao que se é. Com todas as coisas que isso representa. Pois o Facebook não existe para mudar o que nós somos. Pode apenas tornar isso um bocadinho mais divertido.
É querer estar presente. É desejar "feliz aniversário" nos aniversários de todos; "Feliz Natal", no Natal; "Boa Páscoa", na Páscoa; "Feliz Dia da Marmota", no dia idem e assim sucessivamente em todas infinitas efemérides da vida.
Ser português no Facebook é ser igual ao que se é. Com todas as coisas que isso representa. Pois o Facebook não existe para mudar o que nós somos. Pode apenas tornar isso um bocadinho mais divertido.
Edson Athayde, Jornal i, Publicado em 10 de
abril de 2010.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Publicidade não divulgada no Brasil
19:03
| Publicada por
Unknown
|
Subscrever:
Mensagens
(Atom)
Obrigado Pela Sua Visita!
Visualizações
Eu sou assim
Duas mulheres dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... cinco... seis...
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me
Existe momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Imóvel
Chorosa ou nervosa
Carente ou decadente
Vingativa ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me apercebo
E transformo-me numa mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de subtilezas
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Transformo-me logo na tal
E nesses momentos sou a dona do mundo
Segura e destemida
Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicada
Sou uma em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir
E ainda hoje cá se encontra.